Retrato de Bezerra de Menezes

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Bezerra de Menezes

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade. - Allan Kardec

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A VISITA DE GAMALIEL

Ilustração figurativa do rosto de GamalielSaulo de Tarso, nas características de sua impulsividade, deixou-se empolgar pela ideia de vingança, impressionado com o desassombro de Estevão em face da sua autoridade e da sua fama. A seu ver, o pregador do Evangelho infligira-lhe humilhações públicas, que impunham reparações equivalentes. [...]

Perseguiria inflexivelmente o “Caminho”, na pessoa de quantos lhe estivessem associados. [...] Certo, deveria contar com as admoestações conciliatórias de um Gamaliel e de outros raros espíritos, que, ao seu ver, se deixariam embair pela filosofia de bondade que os galileus haviam suscitado com as novas escrituras; mas estava convencido de que a maioria farisaica, em função política, ficaria a seu lado, animando-o na empresa começada. [...]

Tudo faria por conduzir Simão Pedro ao calabouço. Na sua opinião, devia ser ele o autor intelectual da trama sutil que se vinha formando em torno da memória de um simples carpinteiro. No arrebatamento das ideias precipitadas, chegava a concluir que ninguém seria poupado nas suas decisões irrevogáveis. [...]

Pedro observava os sofredores que Jesus tanto amara e experimentava novas forças.

Ciente da atitude nobre de Gamaliel ante as acusações do doutor de Tarso, e crente de que só ela evitara o apedrejamento imediato de Estevão, concebeu o projeto de convidá-lo a visitar as instalações toscas da igreja do “Caminho”. Exposta aos companheiros, a ideia foi unanimemente aprovada. João era o mensageiro escolhido para o novo cometimento. [...]

Entabuladas as combinações, o sábio rabino deu entrada na casa pobre dos galileus, que o receberam com infinita alegria.

[...] Dando a entender que desejava expor à sua respeitável apreciação todos os programas da igreja humilde, Simão conduziu o velho doutor da Lei a todas as dependências. Chegados à longa enfermaria em que se aglomeravam os mais diversos doentes, o grande rabino de Jerusalém não pôde ocultar a máxima impressão, comovido até as lágrimas com o quadro que se lhe deparava aos olhos espantados. [...] Não dera ainda dez passos em torno dos móveis singelos e limpos, quando estacou à frente de um velhinho de miserável aspecto. Imobilizado pela enfermidade que o prostrara, o pobre enfermo pareceu reconhecê-lo igualmente.

E o diálogo se travou sem preâmbulos:

— Samônio, tu aqui? — interrogou Gamaliel admirado. — Pois será possível que abandonasses Cesaréia?

— Ah! sois vós, senhor! — respondeu o interpelado com uma lágrima no canto dos olhos. — Ainda bem que um dos meus compatrícios e amigos chegou a observar minha grande miséria.

O pranto embargou-lhe a voz, impedindo-o de continuar.

— Mas, os teus filhos? E os parentes? Na posse de quem estão tuas propriedades da Samaria? — perguntava o velho mestre perplexo. — Não chores, Deus tem sempre muito para nos dar.

Decorrida longa pausa em que Samônio pareceu coordenar as ideias para explicar-se, conseguiu limpar as lágrimas e prosseguir:

— Ah! senhor, como Job, vi meu corpo apodrecer entre os confortos de minha casa; Jeová em sua sabedoria reservava-me longas provanças. Denunciado como leproso, em vão solicitei socorro dos filhos que o Criador me concedeu na mocidade. Todos me abandonaram. [...] Combinados entre si, a conselho da iniquidade, meus filhos destituiram-me de todos os bens, assenhorearam-se de minhas posses e dos títulos em dinheiro, que representavam a esperança de uma velhice honesta. [...] Senti tanto abandono e tanta fome, experimentei tamanhas necessidades, talvez pela minha vida passada no trabalho e no conforto, que fugi do vale dos leprosos, fazendo longa jornada a pé, esperançoso de encontrar em Jerusalém as amizades valiosas de outrora. [...]

— Empreendi a viagem, mas tudo conspirou contra mim. Em breve os pés chagados não podiam caminhar. Arrastava-me como podia, cheio de cansaço e sede, quando um carroceiro humilde, apiedado, me colheu e trouxe a esta casa, onde a dor encontra um consolo fraternal. [...]

Reconstrução artística do rosto real de Paulo de TarsoO grande rabino estava atônito diante do que ali via e ouvia. Com a sinceridade que lhe era peculiar, não podia dissimular sua amizade agradecida ao pobre enfermo; mas, sem recursos para retirá-lo daquele pobre albergue, via-se na contingência de estender seu reconhecimento a Simão Pedro e demais companheiros do ex-pescador de Cafarnaum. [..] Pela primeira vez pensou na dolorosa eventualidade de enviar um ente amado ao vale dos imundos. Ele que aconselhara esse recurso a tanta gente, ali estava considerando, agora, a situação de um amigo querido. O episódio abalava-o profundamente. Procurando evitar raciocínios filosóficos, de modo a não cair em conclusões apressadas, falou com doçura:

— Sim, tens razão para agradecer o esforço dos teus benfeitores.

— E também a misericórdia do Cristo — acentuou o doente com uma lágrima. — Creio, agora, que o generoso profeta de Nazaré, com o testemunho de amor que nos trouxe, é o Messias prometido.

O grande doutor compreendeu o êxito da nova doutrina. Aquele Jesus desconhecido, ignorado da sociedade mais culta de Jerusalém, triunfava no coração dos infelizes, pela contribuição de amor desinteressado que trouxera aos mais deserdados da sorte.

Compreendeu, ao mesmo tempo, a discrição que se lhe impunha naquele meio humilde, atentas as suas responsabilidades na vida pública. [...]

— Se eu estivesse com saúde, plenamente identificado com a família e no gozo dos bens que conquistei com esforço e trabalho, talvez duvidasse também dessa realidade, confrontando-a. [...] A enfermidade, porém, é conselheira carinhosa e esclarecida. De que nos valeria um profeta que salvasse o mundo para depois desaparecer entre as misérias anônimas de um corpo apodrecido? [...] O leito de dor é um campo de ensinamentos sublimes e luminosos. Nele, a alma exausta vai estimando no corpo a função de uma túnica. [...]

Persevera, contudo, a nossa realidade espiritual. [...] Apesar das chagas pustulentas que me segregaram das afeições mais queridas, penso, quero e amo. Na câmara escura do sofrimento, encontrei o Senhor Jesus, para compreendê-lo melhor. Hoje creio que seu poder dominará as nações, porque é a força do amor triunfando da própria morte.

A voz daquele homem marcado de feridas roxas, no seu grave entono, parecia o clarim da verdade saindo de um montão de pó. Pedro verificava, satisfeito, o progresso moral daquele mendigo anônimo, para avaliar intimamente a força regeneradora do Evangelho. [...]

— Reconheço que falas com muita sabedoria. Se é incontestável que estou numa idade em que não seria útil alterar os princípios, não posso manifestar-me contrário às tuas suposições, pois estou bem de saúde, gozo o carinho dos meus e tenho vida tranquila. Minha faculdade de julgar, portanto, tem de operar noutro rumo.

Sim, é justo — retrucou Samônio, inspirado —, por enquanto não estais precisando de um salvador. Eis por que o Cristo afirmava que viera para os doentes e para os aflitos.

Gamaliel compreendeu o alcance dessas palavras que davam para meditar uma vida inteira. Sentiu os olhos úmidos. A observação de Samônio penetrara-lhe fundo o coração sensível de homem justo. Percebendo, todavia, que necessitava de prudência para não confundir os sentimentos do povo, atento o cargo oficial que ocupava, esboçou um manso sorriso para o interlocutor, bateu-lhe levemente no ombro, e com acento de fraternal sinceridade acentuou:

— Talvez tenhas razão. Estudarei o teu Cristo.

E lembrando o pouco tempo de que dispunha, recomendou o amigo a Simão, despedindo-se num abraço, para acompanhar o Apóstolo de Cafarnaum às últimas dependências.

(Fonte: Paulo e Estevão – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

REALIZAÇÃO

Flor de LótusHá um momento marcante, solene, na trajetória evolutiva do ser humano: é quando ele desperta para a vida espiritual.

Já houve quem dissesse, com muita propriedade, que até esse momento o homem apenas existia. Daí para diante começa ele a viver.

A expressão "viver", em seu sentido espiritualista, tem um significado todo especial, tal como foi empregada por Jesus no célebre diálogo com o doutor da lei, em que o Mestre lhe pergunta:

– "O que está escrito na Lei?

– Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças, de todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo.

– Respondeste bem; faze isso, e viverás." (Lucas, 10:26 a 28.)

Note-se que Jesus se dirigia a um homem em pleno vigor físico, fixando-lhe, não obstante, condições para que ele pudesse viver. É que “viver”, no seu grande significado, importa na integração da criatura com as correntes superiores que compõem a ordem divina, ou seja, o bem em toda sua extensão.

Em sentido contrário, toda atuação contra essa estrutura divina, estável e harmônica, é a antítese da vida; aquilo que o apóstolo Paulo chamava de "obras mortas".

As lições do Mestre são imperecíveis.

Muitos de nós espíritas, apesar de descortinarmos a luz da Verdade, estamos na mesma situação do doutor da lei. A Doutrina nos dá o entendimento necessário, possibilitando a rápida ascensão espiritual. Mas, entre saber e fazer, entre conhecimento e realização, há uma distância imensa a ser vencida, a poder de muito esforço e perseverança.

EMMANUEL, em sugestivas palavras, sintetiza o assunto:

"Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença, constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho. (O grifo é nosso.)

"Praticar as lições recebidas, afeiçoando a elas nossas experiências pessoais de cada dia, representa o curso vivo e santificante.” (“Fonte Viva”, cap. 83.)

ALOYSIO R. PAIVA

(Fonte: Revista Reformador – FEB – Janeiro de 1978)

OS EVANGELHOS EXPLICADOS

EXPROBRAÇÃO AOS FARISEUS - CONSELHO AOS PUBLICANOS - TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO

(Mateus, 3: 7 a 12, Marcos, 1: 6 a 8, Lucas, 3: 7 a 18).

Ícone de João BatistaMateus: V. 7. Mas, vendo muitos fariseus e saduceus que vinham de víboras, quem vos impeliu a fugir da cólera que há de vir? — 8. Tratai de produzir dignos frutos de penitência — 9, e não procureis intimamente dizer: “Temos Abraão por pai”; porquanto eu vos declaro que destas pedras pode Deus fazer que nasçam filhos a Abraão. — 10. O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — 11. Eu, por mim, vos batizo em água para vos induzir à penitência; mas, Aquele que há de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, que não sou digno de lhe calçar os sapatos; Ele vos batizará em Espírito Santo e em fogo. — 12. Traz na mão a joeira e limpará completamente o seu eirado; empilhará o trigo no celeiro e queimará a palha num fogo que jamais se extingue.

1. João era precursor da verdade, disse-o ele próprio. Se, respondendo às questões que lhe propuseram os sacerdotes e levitas que os judeus mandaram a Jerusalém (João, 1: 19 a 29), não reconhece e não confessa a sua encarnação anterior, é porque, bem o sabeis, a matéria humana restringe a inteligência espírita. Espírito superior em missão, exatamente como José e Maria, João, sob a ação das leis da encarnação humana, perdera a lembrança e se esquecera completamente da existência passada, em que fora o profeta Elias. Era necessário que ignorasse esses mistérios de além-túmulo. Ele conhecia a Lei de Moisés, mas suas aspirações não deviam ir e não iam além da missão que lhe cumpria desempenhar.

2. Em relação, mediunicamente, com os Espíritos superiores a cujo número pertencia, os quais o assistiam e inspiravam, era dirigido em todas as circunstâncias pela intuição e possuía a humildade que deveria guiar-vos a todos na Terra. Tinha consciência do que aguarda o Espírito no seu regresso à pátria e tinha consciência da sua missão.

3. Consistia esta em preparar os homens para o arrependimento, servindo-se de um símbolo que lhes daria a compreender a purificação de que necessitavam. Lavava-lhes os corpos, a fim de os dispor a lavarem os corações. Purificava- lhes o invólucro material, a fim de os compelir a purificarem os Espíritos, exortando-os, em resposta às perguntas que lhe faziam, à prática da justiça, do amor e da caridade.

4. Sua missão era preparatória; o Cristo a completaria. Era a voz daquele que clama no deserto até que as populações se reúnam para ouvir a pregação da Verdade.

(Fonte: "Os Quatro Evangelhos", org. de Jean Baptiste Roustaing, psicografia de Émilie Collignon, Ed. Ibbis, Brasília, 2022. Tomo I, Item 53, parágrafos 1 a 4)


ESTUDOS FILOSÓFICOS:
A maior e melhor série de artigos
da literatura espírita brasileira está de volta!

Artigo CDXXII - Gazeta de Notícias, 05-01-1896

Retrato de Bezerra de MenezesA ordem da polícia: de aplicar-se às reuniões espíritas a disposição do código criminal, é ilegal.

Acima do código está a Constituição – e esta no art. 72 garante todas as seitas e confissões religiosas em seu livre exercício.

Poder-se-ia atribuir àquela ordem ao fato de não reconhecer o Exmo. Sr. chefe de polícia, como seita ou confissão religiosa, o Espiritismo.

S. Ex., porém, respondendo a um delegado, que lhe perguntou: qual devia ser seu procedimento em relação às sessões espíritas, declarou categoricamente que nada tinha ele com tais sessões, visto como a Constituição garante o livre exercício de qualquer seita ou confissão religiosa.

Se, pois, o Espiritismo é declarado seita ou confissão religiosa, cujo livre exercício é garantido pela Constituição: como, dias depois, prevaleceu a disposição do código, que condena o livre exercício do Espiritismo?

Ou a Constituição ou o código!

S. Ex. o Sr. Dr. chefe de polícia, a quem votamos, muito d’alma, os mais afetuosos sentimentos de respeito, há de relevar- -nos a franqueza de dizer-lhe: sua ordem aos delegados está em flagrante contradição com sua declaração a um delegado – e que esta, fundada em artigo constitucional, não podia ser renegada por aquela, que se firma em artigo do código.

Sabemos que deram-se abusos em um grupo espírita, como se denomina, mas S. Ex. bem sabe que, assim como há verdadeiro e falso culto da ciência, verdadeiro e falso culto de religião, pode haver, do mesmo modo, verdadeira e falsa prática do Espiritismo.

E, como não é justo condenar a magistratura, porque um juiz foi convencido de vender a justiça, ou condenar o clero, porque um padre foi convencido de simonia; assim não o é de condenar a prática do Espiritismo, porque um grupo que se adorna com esse título praticou abusos.

Além de que, mesmo que o Espiritismo fosse convencido do abuso, nunca podia isto ser motivo para prescrever-se uma disposição constitucional.

Acaso precisa-se ter semelhante procedimento nos casos apontados da criminalidade de um magistrado ou de um sacerdote?

Respeita-se a instituição e castiga-se o criminoso; nunca, porém, castigar-se a instituição, pelo crime de um ou de alguns de seus membros.

A ordem dada ao delegado foi correta: não intervir senão quando e onde se desse fato delituoso.

A circular, porém, aos delegados, não pode ser aceita, porque pune a todos os espíritas pelo delito de um ou de alguns; mesmo dado que estes sejam realmente espíritas.

Não queremos a impunidade do que delinque; o que levanta o nosso protesto em nome da lei e da justiça é que se inflija a pena aos que não delinquiram.

E, porque conhecemos o impertérrito caráter e a indiscutível capacidade profissional do Exmo. chefe de polícia, estamos convencido de que dar-nos-á razão.

A guerra ao Espiritismo é natural. Todas as ideias novas têm sido suas vítimas, mas já vai sendo tempo de pesar-se o valor real desta Doutrina, escoimada dos abusos e especulações, que dela se prevalecem.

Considerada filosófica e cientificamente, qual de seus princípios pode causar dano à sociedade?

Só se é porque prega a paciência e a resignação do fraco em relação ao forte – e a moderação e a clemência do forte em relação ao fraco.

Só se é porque ela lembra a um e a outro que são irmãos, na mais perfeita igualdade de origem, de natureza e de destino.

Ora, compreende-se que uma Doutrina que assenta sobre essas bases, em vez de danificar, concorre para melhorar a sociedade.

Sob o ponto de vista religioso, o Espiritismo não veio destruir o Cristianismo, mas trazer-lhe uma nova verdade, para mais robustecê-lo.

E, se o Cristianismo não pode ser considerado um perigo para a sociedade, ainda menos poderá ser o Espiritismo, [que promove] a compreensão dos divinos ensinamentos de Jesus.

A nova verdade que lhe serve de pedra angular, a pluralidade de existências da alma, que mal pode causar, quando concorra tão eficazmente para afervorar o amor ao próximo?

Nós falamos do Espiritismo científico-religioso ou religião científica. O que é praticado pelos ignorantes e pelos especuladores, só pela mais requintada má vontade pode ser com aquele confundido.

Em todas as nações da Europa e da América se pratica o Espiritismo ostensivamente – e tanto que em 1890 convocaram, para Paris, um congresso, cujo brilhante sucesso – brilhante pelos vultos científicos que concorreram e pela importância dos trabalhos, foi exaltado pela grande imprensa da capital da França, aliás prevenida contra o fato.

Exclusão única, o Brasil coloca sob rigorosa vigilância da polícia os que fazem trabalhos, em que não se dedignam de tomar parte quase todos os sábios do mundo!

Não se incomodam os espíritas, porque a verdade mais cedo ou mais tarde rasga o véu do Templo – e ai dos escribas e fariseus – e ai de todos os que concorrem para que o mundo lhe cerre os olhos.

Demos à César o que é de César: mas não deixemos de dar à Deus o que é de Deus.

Se amássemos a vingança, a maior que poderíamos tirar, seria a de saberem os Crookes – os Wallace – os Zöllner – os Papus – os Veliorawiter – os Lombrosos – os Poli – os Dismier – os Chiaia – os Torres-Solanot – os Gibier e dezenas de outros sábios: que no Brasil não poderiam fazer seus estudos sobre o Espiritismo; porque no Brasil, o Espiritismo é um crime punido pelo código criminal!!!

Não há Herodes que triunfe contra a verdade eterna! Podem estar certos disto.

Max.

(Da União Espírita)

Fonte: Confira o original deste artigo no arquivo da Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Para conhecer os demais artigos dessa coleção e seus volumes publicados por nossa CASA visite por favor nossa Biblioteca Virtual.